Com um coro de protestos da extrema-esquerda como pano de fundo, a cimeira do G7, que decorreu na estância balnear de Taormina, na ilha italiana da Sicília, chegou, este sábado, ao fim com sabor amargo.
Os líderes das economias mais desenvolvidas do mundo falharam em conseguir um compromisso do presidente dos Estados Unidos, Donald Trump, sobre o Acordo de Paris para a redução de emissões de dióxido de carbono.
“Enquanto seis dos sete países confirmam plenamente o empenho com os Acordos de Paris, reiterados no encontro do G7 no Japão, os Estados Unidos continuam numa fase de revisão da política nacional”, disse, em conferência de imprensa, o primeiro-ministro italiano Paolo Gentiloni.
O tema do terrorismo gerou mais consensos. As explicações do Presidente francês, Emmanuel Macron: “O debate durante este encontro do G7 permitiu-nos avançar de forma bastante clara na luta contra o terrorismo. Nos últimos anos, França foi atingida pelo terrorismo, tal como o Reino Unido e o Egito mais recentemente. A discussão nesta matéria foi bastante profícua e permitiu, pela primeira vez desde esta sexta-feira, assinar um documento para o compromisso comum de combater o terrorismo em várias frentes.”
Do encontro saiu também um compromisso dos líderes do G7 de lutar contra o protecionismo depois dos Estados Unidos superarem as reticências de incluir esta referência no texto final da reunião.