Nas Filipinas, mais de sete milhares de civis fugiram de suas casas em resultado de violência na localidade de Marawi no sul do país.
Há seis dias que a localidade é palco de violência levada a cabo por extremistas islâmicos Maute com alegadas ligações ao grupo Estado Islâmico.
As evacuações tiveram lugar após o presidente Rodrigo Duterte ter declarado a lei marcial na região.
No sábado, jatos militares dispararam róquetes contra posições extremistas em Marawi enquanto o exército lançou uma ofensiva para retomar o controlo sobre a cidade.
Um dos deslocados, Saddat Linog, afirma que a sua casa foi completamente destruída.
“Dispararam contra mim de um helicóptero quando estava a caminho de casa. Felizmente consegui evitar ser atingido. Cheguei a casa, bati à porta e ninguém me atendeu por isso pensei que todos tivessem sido mortos.
A seguir a minha mulher ligou-me e perguntou-me porque estavam a disparar contra a casa”, disse.
A polícia anunciou este domingo a descoberta de oito cadáveres encontrados numa vala comum nas proximidades de Marawi.
As autoridades afirmam que se tratam de civis que estariam em fuga da cidade quando foram capturados e executados pelos rebeldes.
A ofensiva dos rebeldes islâmicos começou no dia 23.