Britânicos votam hoje

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De  Ricardo Figueira
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No último dia de campanha, os dois candidatos ao número 10 da Downing Street trocaram acusações.

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O Reino Unido vai às urnas esta quinta-feira e os dois principais candidatos aproveitaram o último dia de campanha para reforçar as propostas quanto aos temas quentes. Em campanha num mercado de Londres, a primeira-ministra Theresa May escolheu falar de economia. Atacou o rival trabalhista Jeremy Corbyn e a escolha da oposição para a pasta das Finanças, John McDonell: “Jeremy Corbyn no número 10 e John McDonell no ministério das Finanças? Vejam a combinação que isso seria. Sabemos que isso iria afundar a nossa economia e sabemos também que, com a política dos trabalhistas, são sempre as pessoas comuns e trabalhadoras que pagam a fatura”, disse a líder conservadora e atual líder do governo.

Corbyn esteve em campanha em Telford, nas West Midlands, e escolheu o tema da segurança, que entrou no centro do debate eleitoral com os recentes atentados terroristas. Para o líder dos trabalhistas, o desinvestimento nas forças policiais, operado por este governo, tem culpas no que está a acontecer: “A forma como lidamos com a ameaça à democracia não pode ser reduzir a democracia. É lidar com a ameaça. Isso significa financiar corretamente a nossa polícia e os nossos serviços de segurança. Foi Theresa May que retirou 20 mil polícias da rua. Prometemos voltar a colocar 10 mil, já de seguida”, prometeu o candidato trabalhista.

Com as sondagens a indicarem uma vitória por maioria relativa de um dos dois campos, os Liberais-Democratas aparecem, mais uma vez, como possíveis fiéis da balança, parceiros de uma futura coligação de governo, mesmo se não devem ir além dos 10 por cento, menos de metade da votação que os colocou como parceiros do primeiro governo de David Cameron, em 2010. O partido liderado por Tim Farron tem como principal argumento de campanha a realização de um referendo ao acordo sobre o Brexit alcançado por Theresa May.

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