ONGs abandonam resgate a migrantes

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De  Nara Madeira
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Depois dos Médicos Sem Fronteiras foi a vez da "Save the Children" e a "Sea Watch" suspenderem o resgate de pessoas nas águas do Mediterrâneo.

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Depois dos Médicos Sem Fronteiras foi a vez da “Save the Children” e a “Sea Watch” suspenderem o resgate de pessoas nas águas do Mediterrâneo. Estas organizações não-governamentais concluíram que não têm condições para continuar o seu trabalho, em segurança, devido à posição hostil das autoridades da Líbia.

Para o fundador da alemã “Sea Watch” fica um “fosso mortal no Mediterrâneo”, com o fim das missões, mas Michael Busch Heuer escreve, no Facebook, que a Líbia fez uma “ameaça explícita” contra as organizações não-governamentais que operam perto da sua costa.

A tensão aumentou nas últimas semanas, com uma guerra entre estes grupos e o governo italiano, que acusa algumas ONGs de facilitarem o tráfico de pessoas. As autoridades de Itália estão a tentar que as da líbia utilizem a sua guarda costeira para bloquear, de forma mais efetiva, a partida de migrantes.

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