Incêndios não dão tréguas

São mais de mil os operacionais mobilizados por três grandes incêndios que colocaram Portugal em sobressalto, nos distritos de Santarém, Castelo Branco e Vila Real.
Em curso estão mais de uma centena de fogos.
Fonte de grande inquietude, em Mação, no distrito de Santarém, continua a lavrar o fogo, proveniente de Vila de Rei, que começou na madrugada de terça-feira.
A noite passada foi de inquietação. Centenas de pessoas tiveram de ser deslocadas das respetivas casas por causa do incêndio, que cercou a sede de concelho. A Proteção Civil disse que vão ser mobilizados todos os meios aéreos disponíveis.
O presidente da Câmara de Mação estima que “80 a 90% do concelho” tenha ardido devido ao fogo ainda ativo e dos incêndios no final de julho.
Já no distrito vizinho de Castelo Branco, mais de cem meios terrestres auxiliam o trabalho dos bombeiros que combatem as chamas em Vila de Rei.
O fogo de Ribeira da Pena, em Vila Real, foi dado como dominado, mas um outro fogo está a lavrar em Valpaços, também no mesmo distrito. 90 operacionais estão envolvidos no combate às chamas.
Esta terça-feira, o secretário de Estado da Administração Interna, Jorge Gomes, disse que os incêndios que começam à noite, “em lugares estratégicos e cirúrgicos”, não podem ser de “mão bondosa.”
De acordo com o Instituto Português do Mar e da Atmosfera os distritos da Guarda e de Castelo Branco estão, esta quinta-feira, em risco máximo de incêndio. Com exceção feita para o distrito do Porto, o restante território nacional está sob risco elevado ou muito elevado.