Portuguesa entre as vítimas do terrorismo em Barcelona

Uma mulher de nacionalidade portuguesa, nascida em 1943 e residente em Lisboa, é uma das 13 vítimas mortais do ataque terrorista registado na quinta-feira, nas Ramblas, em Bercelona, disse à Lusa o secretário de Estado das Comunidades Portuguesas.
Uma jovem portuguesa, de 20 anos, neta da referida vítima mortal, está desaparecida. A família está en contacto com o Consulado português de Barcelona.
Ao todo, entre o ataque do centro de Barcelona e o ocorrido pouco depois em Cambrils, 120 quilómetrios a sul da capital da Catalunha, morreram 14 pessoas e cerca de uma centena de feridos.
O Presidente do Governo espanhol, Mariano Rajoy, interrompeu as férias e deslocou-se da Galiza para Barcelona, onde se dirigiu a Nação ao início da madrugada desta sexta-feira.
“Lamentavelmente, os espanhóis conhecem muito bem a dor irracional e absurda que o terrorismo provoca. Sofremos investidas idênticas na nossa história recente. Também sabemos que os terroristas se vencem. Vencem-se com unidade institucional, cooperação policial, prevenção, apoio internacional e a determinação firme de defender os valores da nossa civilização como a democracia, a liberdade e os direitos das pessoas”, disse Rajoy.
Os dois ataques, nas Ramblas e em Cambrils, foram realizados com recurso a veículos.
Em Barcelona, uma furgoneta deixou um rasto de sangue ao longo de 600 metros nas Ramblas. Três suspeitos foram detidos e um outro encontrado morto.
Em Cambrils, outro veículo investiu sobre civis. Cinco terroristas foram abatidos — um morreu já no hospital.
O Governo espanhol declarou luto nacional até domingo.