Os desafios da economia angolana

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De  Nara Madeira
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Foram precisos quase 30 anos de Guerra Civil para Angola começar a pensar em crescimento económico.

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Foram precisos quase 30 anos de Guerra Civil para Angola começar a pensar em crescimento económico e chegar aqui. Quinze anos depois, o diretor do Centro de Estudos e Investigação Científica, o economista Alves da Rocha, estimava um investimento de mais de 120 mil milhões de dólares em obras públicas, nesse período. O país tentava reerguer-se mas a alta dependência do petróleo acabaria por, 12 anos depois, minar o crescimento.

Os resultados excecionais de 2014 dão lugar a uma quebra em 2015, devido à crise do petróleo. O país acabou o ano de 2016 com uma recessão de 4 por cento. A quebra nas receitas do petróleo e o peso da petrolífera Sonangol, nas contas públicas, contribuíram, largamente, para esta situação.

Em sentido inverso, mas acompanhando a crise, a inflação anual atingia valores recorde em dezembro de 2016, 41,12 por cento, refletindo, e entre outros fatores, a desvalorização do kwanza.

Uma das pedras no sapato angolano é o aumento, exponencial, da dívida pública, é isso que pode minar o crescimento económico. Outra é a corrupção que atua, diretamente, sobre ele. A Transparency Internacional no último relatório, de janeiro, põe Angola entre os países onde existe mais corrupção. Rafael Marques tem sido uma das vozes a abordar a questão. O jornalista, faz denúncias através da sua página na internet, “Maka Angola”, e em publicações. Entre os casos que traz a lume está o da Sonangol. Marques afirma, citando “vários analistas” que a petrolífera angolana é, e entre outras coisas, a principal fonte de enriquecimento ilícito dos seus principais dirigentes.

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