Trump impõe novas sanções contra a Venezuela

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De  Nelson Pereira
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Washington impôs novas sanções contra a Venezuela, proibindo a compra de novas obrigações emitidas pelo Estado venezuelano ou pela companhia petrolífera nacional

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O presidente norte-americano, Donald Trump, assinou uma ordem executiva que decreta novas sanções contra a Venezuela. Washington proibiu a compra de novas obrigações emitidas pelo Estado venezuelano ou pela companhia petrolífera nacional, PDVSA.

Uma mensagem para Nicolás Maduro, disse a embaixadora dos Estados Unidos junto da Organização das Nações Unidas, Nikki Haley:

“Esta é uma mensagem forte para o povo da Venezuela e para Maduro. Não vamos tolerar a ditadura que está a tentar criar e não respeitaremos uma falsa Assembleia Constituinte.”

Caracas já respondeu. O ministro dos Negócios Estrangeiros da Venezuela, Jorge Arreaza, acusa os Estados Unidos de promoverem uma crise humanitária no país:

“A imposição de sanções ou a tentativa de impor sanções, assim como as ameaças militares, correspondem a políticas incivilizadas. Estamos na casa da lei, do direito internacional, dos princípios elementares da Carta das Nações Unidas, do respeito pela soberania dos povos, da não interferência e as Nações Unidas não podem – como dissemos ao Secretário Geral – ficar de braços cruzados e não condenar estas ações.”

Jorge Arreaza encontrou-se esta sexta-feira em Nova Iorque com o secretário-geral da Organização das Nações Unidas, o primeiro encontro entre Guterres e Arreaza, nomeado no dia 2 de agosto para chefiar a diplomacia venezuelana.

Os Estados Unidos tinham já aplicado sanções contra Maduro e contra antigos e atuais funcionários do governo venezuelano.

Donald Trump disse, no dia 11 de agosto, que uma intervenção militar na Venezuela era uma das opções.

As Nações Unidas condenaram já uma eventual intervenção norte-americana para resolver a crise.

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