Conselho de Segurança deverá votar sanções mais duras contra Pyongyang

Conselho de Segurança deverá votar sanções mais duras contra Pyongyang
De  Euronews

EUA, Europa e Japão querem medidas quanto antes. Rússia e China apaziguam ânimos no Conselho de Segurança.

Os Estados Unidos estão a querem novas sanções – e mais duras – contra a Coreia do Norte e desejam que o texto seja votado na próxima segunda-feira.

Este anúncio foi feito na reta final da reunião de urgência do Conselho de Segurança, que decorreu na sede das Nações Unidas, em Nova Iorque, um dia depois de a Coreia do Norte ter anunciado o sexto teste nuclear, desta vez com uma bomba de hidrogénio.

Europa e Japão favoráveis a novas sanções

A França e o Reino Unido, outros dos cinco membros permanentes do Conselho de Segurança (com poder de veto), são favoráveis a eventuais novas sanções.

O Japão, membro não permanente do Conselho e um dos principais visados das manobras norte-coreanas, também é favorável ao endurecimento de sanções.




Moscovo e Pequim dizem que é importante evitar o aumento das tensões na Península da Coreia. A China não fecha a porta à possibilidade de novas medidas.

No arranque da reunião de emergência, a representante de Washington junto da ONU, Nikki Haley, defendeu que as Nações Unidas devem adotar as “medidas mais fortes possíveis” para punir o mais recente ensaio nuclear da Coreia do Norte.

“Chegou o momento de acabar com as meias medidas”, disse a embaixadora, salientando ainda o caráter de “urgência” da situação.

Nações Unidas já adotaram várias resoluções contra Pyongyang

Desde Pyongyang realizou o primeiro teste nuclear em 2006, ONU impôs à Coreia do Norte sete séries de sanções, que foram progressivamente mais duras e que dirigidas a embargos de armas, a congelamentoa de bens e a proibições de importações de carvão.




O Conselho de Segurança da ONU adotou sete resoluções que impuseram ou reforçaram sanções.

A Coreia do Norte testou no domingo a sua bomba nuclear mais potente até à data, um artefacto termonuclear que, segundo Pyongyang, pode ser instalado num míssil intercontinental.

Com agências