Um “pacto de sangue” foi a expressão usada pelo ex-ministro brasileiro Antonio Palocci para classificar os alegados subornos da empresa Odebrecht ao Partido dos Trabalhadores (PT). Pallocci disse que a Odebrecht destinou 300 milhões de reais (cerca de 81 milhões de euros) ao PT em troca de favorecimento nos contratos da Petrobras.
Ouvido ontem pelo juiz federal Sergio Moro , o antigo ministro de Lula e Dilma declarou que o ex-presidente recebeu quatro milhões de reais, o equivalente a um milhão de euros, em dinheiro vivo da Odebrecht.
Lula e Dilma foram acusados, quarta-feira, de participar numa organização criminosa e de desvio de fundos da petrolífera brasileira Petrobrás, no âmbito do caso Lava Jato.