Referendo pode resultar em sanções contra o Curdistão

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A Turquia, o Irão e o Iraque consideram impor sanções caso os líderes curdos insistam na realização do escrutínio.

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O Conselho Supremo do Curdistão iraquiano para o referendo insiste em manter a consulta de autodeterminação prevista para a próxima segunda-feira, apesar da oposição da Organização das Nações Unidas e dos países vizinhos.

Referendum could detract from efforts to ensure the safe, voluntary return of >3M refugees & IDPs: Security Council https://t.co/61ol1×32Hb

— UN News (@UN_News_Centre) September 22, 2017

A Turquia, o Irão e o Iraque consideram impor sanções caso os líderes curdos insistam na realização do escrutínio.

“Sem mais demoras, vamos discutir em detalhe o tipo de sanções que irão ser impostas. Não seria correto revelá-las agora mas iremos discutir no Conselho de Segurança Nacional e nas reuniões do gabinete quando é que essas sanções irão ser impostas e qual será o caminho a seguir”, afirma o presidente turco Recep tayyip Erdogan.

Kurdistan irakien: Erdogan appelle à l’annulation du référendum https://t.co/BREPBBDRli#AFPpic.twitter.com/5gTwg7MRWn

— Agence France-Presse (@afpfr) September 20, 2017

O primeiro-ministro iraquiano, Haider al-Abadi, opõe-se ao escrutínio e já referiu estar disposto a intervir militarmente caso resulte em violência.

A ONU, os Estados Unidos da América, a Alemanha, a França e o Reino Unido, entre outros, já se pronunciaram contra o referendo.

O Presidente curdo, Massoud Barzani, cujo mandato expirou em 2015, tem insistido que a independência é a única escolha deixada aos curdos na ausência de diálogo com Bagdade.

O Curdistão beneficia de uma autonomia desde 1991, que se tem alargado ao longo dos anos.

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