Schulz, um rival para a liderança da Alemanha

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Quando o nome de Martin Schulz foi escolhido pelos sociais-democratas (SPD) para fazer frente à chanceler Angela Merkel tudo parecia possível.

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Quando o nome de Martin Schulz foi escolhido pelos sociais-democratas (SPD) para fazer frente à chanceler Angela Merkel tudo parecia possível. Depois, o SPD sofreu perdas em várias eleições estatais. Desde que a campanha começou, Schulz esteve no encalço de Merkel nas sondagens mas mantém-se otimista.

Schulz passou grande parte da carreira – mais de duas décadas – no Parlamento Europeu, onde foi Presidente desde 2012 até que anunciou que abandonaria a política europeia para concorrer nas eleições em 2017.

Um rosto conhecido na Alemanha – graças ao compromisso com a Europa – não deixou de se pronunciar sobre a crise da dívida na Grécia, o “Brexit”, a crise de refugiados, ou ainda para dizer a um eurodeputado do Partido da Independência do Reino Unido (Ukip) que tinha ido demasiado longe.

Schulz colocou a justiça social no centro da agenda de campanha, mas isso parece não ter sido suficiente para lhe garantir um impulso. Os alemães têm beneficiado de 12 anos de prosperidade com Merkel, que usou o trunfo das conquistas económicas – como a redução do desemprego – na campanha. Torna-se difícil lutar contra um parceiro de coligação.

Schulz disse que o Partido Social-Democrata não formará qualquer tipo de aliança pós-eleitoral a não ser que sejam garantidos requisitos como salários mais justos, educação gratuita, pensões seguras e o compromisso com uma Europa democrática.

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