Curdistão referenda independência

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O Governo Regional do Curdistão referenda esta segunda-feira a independência face ao Iraque

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A parceria com Bagdade falhou. Foi assim que Massoud Barzani, presidente do Governo Regional do Curdistão justificou este domingo a decisão de levar adiante o referendo pela independência nesta segunda feira.

A pressão de Bagdade para impedir o referendo, com o Supremo Tribunal iraquiano a ordenar a supressão do acto na semana passada, estendeu-se ao pedido de suspensão, a todos os países estrangeiros, do comércio de petróleo com o Curdistão.

Quanto a Barzani, não há regresso para uma aliança com um estado teocrático e sectarista: “Chegámosà conclusão de que só através da independência podemos assegurar o nosso futuro sem as atrocidades que sofremos no passado. Podemos dar mais tempo para assegurar a fórmula de “dois bons vizinhos” entre Bagdad e o Curdistão, mas quero sublinhar que nunca mais vamos renegociar com Bagdad a parceria falhada que tivemos no passado.”

A Turquia deixou claro que não aceitará alterações na fronteira; O Irão suspendeu, a pedido do Iraque, os voos para as cidades curdo-iraquianas de Erbil e Suleimânia.

Iranian-Kurdish women rally in support of #Kurdistan Region’s upcoming independence referendum in Bahirkah, north of Erbil city. pic.twitter.com/ykuBvu9H8G

— Rudaw English (@RudawEnglish) September 23, 2017

Cerca de 5 milhões de curdos são esperados nas 3 províncias que, desde 2003, formam a região autónoma, mas há território rico em petróleo, como Kirkuk, em disputa com Bagdade.

Há 30 milhões de curdos no Iraque, Turquia, Irão e Síria, que constituem uma nação sem Estado.

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