Nobel da Economia para Richard H. Thaler

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De  Francisco Marques
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O americano de 72 anos sucede ao par constituído pelo finlandês Bengt Holmström e pelo compatriota Oliver Hart, vencedores em 2016

Richard H. Thaler, da Universidade de Chigaco, nos Estados Unidos, é o eleito como vencedor do Nobel da Economia de 2017 “pela contribuição para os comportamentos económicos”. O americano de 72 anos sucede ao par constituído pelo finlandês Bengt Holmström e pelo compatriota Oliver Hart, vencedores em 2016 pelo desenvolvimento da teoria dos contratos de trabalho.

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O anúncio foi realizado esta segunda-feira de manhã, na Real Academia Sueca, em Estocolmo, e encerra a entega dos prémios Nobel deste ano.


Os membros da Real Academia Sueca descrevem Thaler como um “pioneiro” na assimilação da psicologia e da economia, cujo trabalho “abriu caminho a um novo campo da economia” e no estudo dos “efeitos da influência das limitações cognitivas nos mercados financeiros.”


O economista americano “desenvolveu a teoria da contabilidade mental, explicando como as pessoas simplificam a tomada de decisões ao criar diferentes formas de avaliação nos respetivos raciocínios, focando-se no estreito impacto das decisões individuais e não no efeito geral”, referiu o comunicado do comité do Nobel.


Richard H. Thaler teve uma pequena participação no filme “A Queda de Wall Street”, nomeado para o Óscar de melhor filme em 2016.

Numa pequena entrevista após o anúncio do Nobel, o economista americano lamentou em tom de brincadeira que esse pequeno “cameo” em Hollywood, ao lado da atriz Selena Gomez (ver excerto em baixo), não tivesse sido referido nas palavras que lhe dedicaram durante o discurso em Estocolmo e afirmou que este era um bom filme para o presidente dos Estados Unidos ver.

“A Queda de Wall Street” conta a história de como o crédito de risco à habitação provocou a rutura no mercado financeiro norte-americano e alastrou o caos ao resto do mundo.



O comité do Nobel foi questionado pela escassez de mulheres a vencer prémios Nobel. Os membros do painel admitem preocupação com o desequilíbrio de géneros e dizem estar a tomar medidas para melhorar a situação, antevendo resultados num período de cinco a 10 anos.

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