Fernado Vallespín: "Puigdemont foi influenciado pela fuga das empresas da Catalunha"

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À espera da reação de Madrid aos acontecimentos desta terça-feira na Catalunha, o enviado da Euronews a Barcelona, Francisco Fuentes, conversou com o cientista político Fernado Vallespín que fez uma breve análise da situação:

“Ele (Puigdemont) quer dar uma oportunidade a uma eventual mediação e referiu explicitamente a União Europeia, o que quer dizer que o foi previsto pela lei da transitoriedade e aprovado pelo parlamento catalão no passado dia 6 de setembro – segundo a qual a independência deveria ter sido formalmente declarada, logo após serem conhecidos os resultados do referendo -, não se aplica.

“Acredito que houve um travão na declaração unilateral da independência, mas não sabemos qual será a reação da outra parte (governo de Espanha), que nos interessa muito, porque no final isto tem tudo a ver com o que o estado vai fazer a seguir”.

“A CUP ficou isolada e é precisamente esta dependência da CUP que gerou tanto pânico nos interesses económicos mais importantes na Catalunha”.

“Penso que Puigdemont quis enviar uma mensagem de calma. Foi cauteloso e influenciado, sem dúvida, pela fuga das empresas da Catalunha e o que não está à procura é do confronto direto com o Estado”.

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