Luanda autorizou 15 milhões de euros para procurar ouro só em setembro

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O investimento, destinado à províncias da Huíla, foi aprovado por despacho Governamental.

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O Governo angolano autorizou um terceiro consórcio público-privado a procurar ouro no país, neste caso no sul de Angola, elevando a 15 milhões de euros o investimento aprovado para estas atividades, só no mês de setembro.

De acordo com uma recente autorização governamental, foi aprovado por despacho o projeto investimento mineiro Chipindo, de exploração de ouro numa área de 664 quilómetros quadrados, na província da Huíla.

Representa um investimento superior a 6,3 milhões de euros a realizar pela Lafech Mining Resources, em conjunto com a empresa concessionária estatal angolana Ferrangol.

Trata-se do terceiro contrato do género autorizado em setembro, pelo Ministério da Geologia e Minas, antes da posse do novo Presidente da República, João Lourenço, e do Governo.

Investimentos também em Cabinda

Antes desta concessão foram atribuídas outras duas, para a província de Cabinda, e ambas igualmente para prospeção de ouro.

A primeira, envolvendo a sociedade Mongo Mongo Mineração Limitada, participada pela estatal Ferroangol, Grupo Southwind Limitada e Sofispa, atribuindo os direitos para a prospeção de ouro num investimento superior a 3,5 milhões de euros.

Duas das empresas envolvidas nesta sociedade – a estatal Ferroangol e os privados da Sofispa – estão envolvidos numa segunda, a Lombe Mining Limitada, que, neste caso vai procurar ouro também do enclave de Cabinda, prevendo um investimento superior a 4,7 milhões de euros.

A extração de ouro já acontece em Cabinda, mas de forma artesanal e por vezes ilegal, o que levou à abertura, por parte do ministério da Geologia e Minas, de algumas lojas para a “captação” desse ouro.

A aposta neste subsetor mineiro motivou a criação, em maio de 2014, da Agência Reguladora do Mercado do Ouro de Angola.

Com Lusa

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