Liberdade online diminuiu pelo sétimo ano consecutivo de acordo com relatório da Freedom House
As táticas de desinformação e a manipulação online desempenharam um papel importante nas eleições de 18 países, entre os quais se encontram os Estados Unidos. Quem o diz é a Freedom House no seu relatório sobre a liberdade na internet e as conclusões a que a Organização Não Governamental chegou são preocupantes.
Pelo sétimo ano consecutivo diminuiu a liberdade online e aumentou o número de governos que não hesita em utilizar as novas tecnologias para tentar manipular a opinião pública, uma tendência que se verifica desde que a Freedom House começou a estudar o fenómeno, em 2009.
Entre as principais técnicas utilizadas pelas autoridades encontram-se os sites de notícias falsas e a limitação no acesso à rede móvel e às aplicações de vídeo e redes sociais. Em 2017 verificou-se ainda um aumento no número de ataques informáticos.
O relatório abrangeu 65 países que acolhem 87% dos utilizadores mundiais da internet e quase metade piorou a sua classificação relativamente ao relatório anterior. Foram os casos de Brasil e Angola. A China foi o país que mais restringiu a liberdade na internet, Portugal ficou fora do estudo.
#NetFreedom2017
3 worst abusers of internet freedom
China
Syria
Ethiopia
3 biggest declines
Ukraine
Egypt
Turkey
US also declined https://t.co/EWxrZzG42E byfreedomhousedc</a> <a href="https://t.co/IfgZtpSYMs">pic.twitter.com/IfgZtpSYMs</a></p>— Jim Murphy (
jimmurphySF) 14 de novembro de 2017