Temperaturas altas deixam 94% do continente português em cenário de seca extrema
O sol teima em brilhar e a seca que o país atravessa parece não ter fim à vista. Mesmo que os dias que se avizinham tragam alguma chuva, está longe de ser suficiente para inverter uma situação cada vez mais preocupante.
Em Espanha, o Tejo corre cada vez menos imponente e os efeitos fazem-se sentir dos dois lados da fronteira. De acordo com a última informação do Instituto Português do Mar e da Atmosfera, a 15 de novembro 94 % do continente português encontrava-se em seca extrema.
O cenário é desolador na bacia do Tejo, com algumas das barragens a menos de 10% da sua capacidade. Existe mesmo um estudo liderado pelo paleoclimatologista francês Joel Guiot que alerta para a possibilidade de grande parte do território espanhol se tornar um deserto até 2100.
A pior seca em 20 anos veio para ficar, a água promete cada vez mais tornar-se num bem de luxo.