A Uber diz estar atenta e preocupada em melhorar a proteção do sistema informático depois do ciberataque que está a minar a confiança dos clientes
A Uber não esclarece se os piratas informáticos acederam a dados de clientes portugueses. A empresa norte-americana garantiu, no entanto, ter notificado os utilizadores e os condutores alvo do ciberataque, entretanto, tornado público.
O presidente executivo da Uber já pediu desculpa. “Nada disto devia ter acontecido e não vamos inventar desculpas para isto. Não posso apagar o passado, mas posso comprometer-me em nome dos trabalhadores da Uber que vamos apreender com os erros. Estamos a mudar a forma como trabalhamos, colocando a integridade no centro de cada uma das nossas decisões e a trabalhar, arduamente, para ganhar a confiança dos nossos clientes” refere Dara Khosrowshahi, em comunicado.
O patrão da Uber era na altura Travis Kalanick, que terá sido informado do ciberataque em novembro de 2016. O novo presidente executivo disse que só recentemente tomou conhecimento do caso.
Em outubro do ano passado, os piratas informáticos acederam à identificação e aos contactos de 57 milhões de clientes e motoristas da empresa. Contrariamente ao que obriga a lei, o ciberataque foi mantido em segredo. Para silenciar o caso e apagar os dados roubados, a empresa terá desembolsado cerca de 85 mil euros.