Para o ministro da governação húngaro, trata-se de um ataque político da esquerda.
“Um óbvio ataque político”. É a resposta da Hungria à carta que antigos dirigentes europeus enviaram ao presidente da Comissão Europeia a pedir a suspensão dos financiamentos ao governo de Budapeste.
A carta foi assinada por Hans Eichel, antigo ministro alemão das finanças, e três antigos comissários da União Europeia: Pascal Lamy, Franz Fischler e Yannis Paleokrassas. Os antigos dirigentes da UE defendem que a suspensão deve manter-se até serem garantidas as "liberdades no país".
Para o ministro da Governação húngaro: “Isto é um ataque político da esquerda. Os liberais e os socialistas, os opositores do Fidesz e dos democratas-cristãos pedem isto à União Europeia. Não tem nada a ver com a vida real e com a realidade”.
A carta enviada a Jean-Claude Juncker critica as políticas de Viktor Orban e destaca corrupção, a falta de liberdade de imprensa e a falta de independência das universidades na Hungria.