Justiça espanhola liberta seis ex-conselheiros do governo catalão de Puigdemont

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O Supremo Tribunal espanhol libertou, sob caução, seis ex-conselheiros do governo regional da Catalunha, mas manteve em detenção o vice-presidente, Oriol Junqueras e os líderes associativos, Jordi Cuixart e Jordi Sanchez.

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Seis ex-ministros regionais do governo catalão de Carles Puigdemont, detidos preventivamente por suspeitas dos delitos de rebelião, secessão e peculato, foram libertados, sob caução.

Raul Romeva, Carles Mundó, Dolores Bassa, Meritxell Borrás, Jordi Rull e Josep Turull tinham à sua espera na rua um grupo de pessoas que que gritava: "Não estão sozinhos".

O Supremo Tribunal espanhol decidiu manter em prisão preventiva o ex-vice-presidente, Oriol Junqueras, os dois dirigentes de organizações separatistas, Jordi Sánchez e Jordi Cuixart, assim como o ex-ministro regional Joaquin Forn.

A porta-voz da Esquerda Republicana da Catalunha (ERC), Marta Rovira, declara:

"Não encontramos nenhum argumento que justifique a decisão judicial de um ponto de vista jurídico. Por isso entendemos que foi tomada numa lógica política, porque estas quatro pessoas que continuam detidas estão a pagar o preço político do êxito do referendo de 1 de outubro".

As associações cívicas catalãs, Assembleia Nacional Catalã e Òmnium Cultural, que pagaram 100 mil euros de caução para cada um dos libertados, organizaram esta noite, por toda a Catalunha, concentrações para comemorar as libertações e protestar contra o prolongamento da detenção dos quatro outros independentistas.

Os libertados têm a obrigação de se apresentarem semanalmente ao tribunal e, apesar de serem candidatos, nenhum deles pode participar na campanha eleitoral para a eleição regional de 21 de dezembro, que começou esta noite.

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