Duelo desigual na Catalunha

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A campanha para as eleições catalãs ficou marcada por duas ausências: Carles Puigdemont que fugiu para a Bélgica e Oriol Junqueras que se encontra detido

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O assessor e consultor político, Antoni Gutiérrez-Rubí, falou com a Euronews sobre as estratégias eleitorais dos diferentes partidos e de que forma podem influenciar os resultados das eleições regionais catalãs.

Antoni Gutiérrez-Rubí: "Tudo depende das expectativas de cada um no arranque da campanha. A verdade é que, no início, as sondagens davam à Esquerra Republicana uma vitória muito confortável mas essa vantagem foi-se dissipando. Hoje, há estudos de opinião que dizem que vão ficar em segundo e que o Ciudadanos vão ficar em primeiro, se não em lugares, pelo menos em votos. Parece que pelo menos cinco das sete forças políticas podem perder assentos. Há, no entanto, duas que segundo os estudos de opinião estão em alta: o Ciudadanos e o Partido Socialista. As coisas estão a correr bem a estes partidos, resta saber se chega para construir um governo alternativo. Isso não sabemos."

Uma campanha marcada pela ausência de duas grandes figuras do independentismo: Uma fugiu para a Bélgica e outra encontra-se detida.

Gutiérrez-Rubí: "É um duelo desigual porque Junqueras é menos mediático. De um lado temos um discurso de vitimização ou, digamos, mais épico e, de outro, um discurso quase de agonia. A televisão e a presença de Carles Puigdemont via streaming em todos os comícios e a presença ativa nas redes sociais acabaram por beneficiá-lo em termos eleitorais.

Junqueras tinha menos possibilidades. Mas parece-me que, progressivamente, se foi cultivando e, no final, creio que apareceu mais animado, estimulou-se a si próprio...) desenvolveu-se a imagem de um Junqueras que está na prisão por ser valente, por ter cumprido os seus objetivos e por ter assumido as consequências, contrariamente, a Carles Puigdemont. Vamos ver que consequências tem este imaginário no ecossistema independentista e soberanista."

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