Catalunha continua sem líderes regionais desde as eleições antecipadas, convocadas por Madrid.
Na Catalunha, continua o conflito entre o Juntos pela Catalunha e o Esquerra Republicana sobre quem presidirá ao governo regional.
A formação de Carles Puigdemont quer assumir a liderança e não exclui a hipótese de uma investidura à distância daquele que já presidiu à Generalitat e está em Bruxelas, fugido da justiça espanhola.
O Esquerra Republicana, que tem dois assentos menos quer que Oriol Junqueras, que está detido preventivamente, ocupe o cargo máximo do governo regional. Espera apenas que o Supremo Tribunal decida a sua sorte a 4 de janeiro.
A única coisa em que os partidos independentistas concordam é que devem controlar a mesa do parlamento até porque, ainda que não tenham ganho as eleições, juntos têm a maioria dos assentos: dois cada um, aos quais se juntam outros dois conquistados pelos Cidadãos e um para o Partido dos Socialistas da Catalunha.
Os Cidadãos, de Inés Arrimadas, continua a reivindica a presidência, por ter sido a formação mais votada nas eleições, ainda assim, e até ao momento, não tentou formar governo.