Ano Novo arranca com protestos nas ruas de Hong Kong

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A aplicação de leis chinesas no território autónomo de Hong Kong está na base da contestação popular.

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Foi sob o signo de protestos que 2018 começou em Hong Kong, onde as pessoas saíram à rua esta segunda-feira não para festejar o novo ano, mas para se manifestarem. Em causa está a revolta da população contra a China e a alegada aplicação das suas próprias leis no território de Hong Kong a propósito da gestão de um terminal de comboios, em West Kowloon.

Milhares de pessoas juntaram-se para uma marcha pacífica entre Wan Chai e a Praça Cívica, onde acabaram depois por se registar algumas escaramuças com a polícia.

Fortemente visada pelos manifestantes nos seus cartazes, a líder de Hong Kong, Carrie Lam, já veio desvalorizar o caso e defendeu a legalidade da aplicação da jurisdição chinesa na referida estação ferroviária, apesar da contestação popular e legal de advogados do território.

Contudo, os ativistas garantem que é tempo de resgatar a autonomia política de Hong Kong do poder de Pequim.

"2017 é o ano para Hong Kongers aprender a superar o medo do presidente Xi. Em 2018, é hora de nos reconhecermos como avengers para recuperar as coisas (que foram) corroídas por Pequim", declarou Joshua Wong, um jovem ativista, que se tornou um dos rostos da luta democrática em Hong Kong contra o autoritarismo.

Hong Kong goza de autonomia, liberdade de expressão e poder judicial independente da China desde 1997, ano em que deixou a influência do Reino Unido e regressou para a esfera chinesa.

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