Milos Zeman sem reeleição garantida

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De  Nelson Pereira
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Presidenciais na República Checa. O atual detentor do cargo, Milos Zeman, lidera as sondagens mas sem maioria absoluta

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Oito milhões de eleitores vão a votos esta sexta-feira e sábado, na República Checa.

O líder das sondagens, mas sem maioria absoluta garantida, é o atual detentor do cargo, Milos Zeman, um admirador de Donald Trump que chama à vaga de imigração uma "invasão muçulmana organizada". Numa segunda volta, poderia ser derrotado pelo pró-europeu Jiri Drahos, segundo as sondagens mais recentes, que lhe dão 44% e a Drahos 48,5%.

O apoio a Drahos e Zeman vem porém de eleitorados diferentes, como diz o politólogo Josef Mlejnek, da Universidade Karlovy:

"Os outros candidatos querem obter votos de eleitores diferentes. Visam eleitores liberais das áreas urbanas. é o caso de Jiri Drahos, Michal Horacek e Pavel Fischer. Há um candidato especial, Mirek Topolanek, que conta com os eleitores do partido conservador que liderou, mas ele também se dirige a eleitores diferentes da base eleitoral de Zeman."

Zeman já prometeu que, se for reeleito, dará uma nova oportunidade ao primeiro-ministro Andrej Babis, o multimilionário e líder do movimento populista Aliança de Cidadãos Descontentes. Babis, cuja imunidade parlamentar pode ser levantada em breve, é acusado de ter recebido ilegalmente, há dez anos, subsídios da União Europeia através de uma das suas empresas.

Estas eleições são as segundas por sufrágio universal na República Checa, depois das de 2013.

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