Pelo menos duas pessoas morreram no sul da Turquia, vítimas da resposta das milícias curdas.
Pelo menos duas pessoas morreram e mais de 10 pessoas ficaram feridas num ataque dos milicianos curdos, que atingiu uma mesquita de Kilis, no sul da Turquia.
É um dos muitos ataques levados a cabo pelos curdos, na resposta à Operação "Ramo de Oliveira", do exército turco, em conjunto com os aliados de Ancara no terreno.
Ancara insiste na necessidade de proteger as fronteiras do país do que vê como uma "ameaca terrorista".
Conversa entre Trump e Erdoğan
O presidente dos Estados Unidos, Donald Trump, falou ao telefone com o homólogo Turco, Recep Tayyip Erdoğan.
Trump pediu "um limite" às ações militares e recordou que era importante evitar vítimas civis, assim como um agravamento da chamada crise dos migrantes e refugiados.
Mas que era importante, também, evitar um conflito entre forças turcas e as tropas dos Estados Unidos no terreno.
O Observatório Sírio dos Direitos Humanos, organização com sede em Londres, diz que dezenas de pessoas morreram desde o início da Operação Ramo de Oliveira.
Os números avançados pelo OSDH são normalmente citados por agências noticiosas internacionais, como a AFP ou a Reuters.
Os avisos de Washington e Bruxelas de nada serviram. Os Estados Unidos consideram as milícias curdas importantes para a derrota dos jiadistas do autoproclamado Estado Islâmico ou Daesh (sigla em árabe).