Taner Kiliç foi detido em junho de 2017 por ter utilizado a aplicação de mensagem criptadas ByLock
Liberdade condicional para o presidente da Amnistia Internacional da Turquia detido há oito meses. A ordem foi dada por um tribunal de Istambul, esta quarta-feira, e aplaudida por dezenas de pessoas que no exterior pediam justiça para os ativistas indiciados por terrorismo. A decisão foi tomada um dia depois da Amnistia Internacional ter apresentado uma petição com mais de um milhão de assinaturas a pedir o fim das acusações.
"Estou a acompanhar o julgamento com diplomatas dos quatro cantos do mundo, ao lado dos cônsules dos Estados Unidos, Reino Unido, Itália, Alemanha, França e de muitos outros países. Estamos a receber muito apoio. As pessoas compreenderam que este caso simboliza o deteriorar do sistema de justiça turco" refere Gauri van Gulik da Amnistia Internacional para a Europa
Ancara acusa o presidente da Amnistia Internacional de ter recorrido a uma ferramenta de comunicação que terá sido utilizada durante a tentativa de golpe de Estado em 2016.
Dos 11 ativistas que se encontravam detidos, oito já tinham sido libertados sob caução em outubro.