É a resposta à fação islâmica radical com ligações à Al-Qaeda que, este sábado, abateu um avião russo e o piloto na província de Idlib
É o resultado dos mais recentes raides aéreos russos na província Idlib, no noroeste da Síria. Moscovo intensificou os bombardeamentos depois de uma fação islâmica radical com ligações à Al- Qaeda ter abatido um avião russo e o piloto.
Os mais recentes ataques russos terão provocado dezenas de vítimas. De acordo com o Observatório Sírio para os Direitos Humanos, um hospital foi atingido durante os bombardeamentos. O Observatório com sede no Reino Unido aponta, também, o dedo ao regime de Bashar Al Assad que acusa de continuar a usar armas químicas sobre a população. Os ataques deste sábado na cidade de Saraqeb, no noroeste, provocaram a morte de pelo menos 10 civis e levaram à hospitalização de cinco pessoas com sintomas de asfixia. Fontes médicas disseram tratar-se de um "gás tóxico" mas sem identificar qual. Na semana passado, os Estados Unidos responsabilizaram o regime sírio e o autoproclamado Estado Islâmico pelo uso de armas químicas. Uma acusação rejeitada de imediato por Damasco.
Desde o início da guerra na Síria, em março de 2011, morreram mais de 350 mil pessoas, mais de 100 mil são civis.