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ONU adia decisão sobre cessar-fogo na Síria

ONU adia decisão sobre cessar-fogo na Síria
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De Ricardo Figueira
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Rússia pressiona adiamento da resolução para um cessar-fogo de 30 dias, enquanto em Ghouta continua a carnificina.

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Enquanto em Ghouta morrem às centenas, nas Nações Unidas, a resolução a pedir um cessar-fogo na Síria é adiada. A votação no Conselho de Segurança acabou por ser marcada para este sábado. A Rússia está na origem deste adiamento, por ter pedido modificações no esboço da resolução que pede um cessar-fogo de 30 dias. Os delegados favoráveis à resolução, como o embaixador da Suécia na ONU, dizem que a altura é crucial: "Estou extremamente frustrado por o Conselho de Segurança não ter adotado uma resolução que permitiria aliviar o sofrimento do povo sírio. Sim, estou frustrado com isso", disse Olof Skoog.

A Rússia, aliada do regime sírio, não acredita que um cessar-fogo vá ser respeitado por todas as partes de igual forma: "Não há resposta à questão sobre quais as garantias de que os rebeldes vão respeitar esta pausa humanitária e quais as garantias de que cão parar de atacar as áreas residenciais de Damasco. Ninguém nos deu essas garantias", disse Serguei Lavrov, chefe da diplomacia de Moscovo.

A resolução tem como objetivo parar a carnificina em Ghouta, subúrbio de Damasco controlado pelos rebeldes e alvo de fortes bombardeamentos nos últimos dias. Pensa-se que pelo menos 462 pessoas tenham morrido, entre elas perto de 100 crianças. Este é já um dos episódios mais dramáticos da guerra civil na Síria, que dura há sete anos.

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