Uma medalha para o Brasil e outra para Portugal no último dia de provas.
O terceiro, e último dia do Grand Slam do Judo de Dusseldorf, na Alemanha teve o campeão olímpico Mashu Baker em cena. O japonês regressou à digressão mundial de Judo, nos -90kg, e enfrentou o russo Mikhail Igolnikov na final. Mas a luta não saiu como previsto e acabou com com uma incrível vitória, por ippon, do russo sobre o nipónico.
Um excelente momento que fez de Igolnikov o nosso homem do dia em Dusseldorf, pois mostrou com bom judo, qualquer um pode ser derrotado... Mesmo o campeão olímpico que teria que se contentar com a medalha de prata:
"Baker é o campeão olímpico, ele é um excelente Judoca. Mas o facto de ele ser campeão olímpico não me meteu medo, dei o meu melhor e estou muito feliz.
Eu fiz o mesmo em toda a competição, dei o meu melhor. Não importa se os adversários eram um campeão mundial ou campeão olímpico, eu dou apenas o meu melhor.
Estou feliz com esse resultado", afirmou Igolnikov.
Sarah Asahina, do Japão, foi a judoca do dia. Ela arrebatou o seu primeiro ouro do ano, na sua primeira competição. O seu melhor momento foi na luta contra Samira Bouizgarine da Alemanha, nas provas eliminatórias. Asahina ganhará outro título mundial este ano em Bacu?
"Estou feliz porque esta é a minha primeira competição de 2018. Os meus pais estão no público... Eles dão-me força e eu gosto disso", desabafou a judoca nipónica.
Na categoria de -100kg a vitória foi para Varlam Liparteliani. O judoca da Geórgia bateu o irlandês Ben Fletcher, vencedor do Grand Slam de Tunes, e tornou-se número um do mundo da categoria. Mas não podíamos deixar de destacar a medalha de bronze conquistada pelo português Jorge Fonseca, mas já lá voltaremos. O outro terceiro lugar foi para Otgonbaatar Lkhagvasuren, da Mongólia, que superou o russo Niaz Bilalov.
O convidado da Federação internacional de Judo foi Anthony Carelli, antigo campeão intercontinental de Wrestling. Foi ele que entregou a medalha de ouro a Liparteliani.
A japonesa Ruika Sato venceu a categoria -78kg mas a sua melhor luta foi contra a terceira classificada Natalie Powell. Esta foi a prova que deu a segunda medalha ao Brasil. Depois do bronze de Eric Takabatake, nos -60kg, foi a vez de Mayra Aguiar, quinta do ranking mundial, elevar a fasquia e conquistar a prata. A brasileira venceu todas as lutas preliminares por ippon. Só não conseguiu bater, na final, a japonesa Ruika Sato. A bicampeã mundial perdeu por três punições contra duas. O outro bronze foi para a eslovena Klara Apotekar.
Voltamos ao português Jorge Fonseca a quem atribuímos o movimento do dia. O 10º classificado do ranking mundial, venceu, na luta pelo bronze da categoria -100kg, o oitavo na hierarquia internacional, o belga Toma Nikiforov. O judoca do Sporting Clube de Portugal soube impor-se e acabou por ganhar o combate, um minuto depois do começo, por ippon.