O governo de Moscovo afirmou que vai recorrer ao princípio da paridade para responder às sanções americanas.
O Kremlin espera que o Reino Unido, os EUA e os seus aliados tomem novas medidas de retaliação contra a Rússia mas Moscovo pretende manter o diálogo com Londres e Washington. As palavras do vice-ministro dos Negócios Estrangeiros, Sergei Ryabkov, foram publicadas pela agência RIA.
Ryadkov diz que o Kremlin vai reagir calmamente "e sem ser influenciado", mas está a preparar medidas retaliatórias". Nas ruas de Moscovo poucos percebem o porquê das sanções a cinco organizações e a 19 pessoas.
Esta russa acredita que nos Estados Unidos, onde tem família, até gostam do presidente Putin e não há razões para um conflito entre os dois países.
Um outro residente em Moscovo duvida de qualquer intervenção russa na eleição de Trump.
Os menos otimistas temem que esta tensão só seja resolvida quando os líderes dos dois países saírem dos atuais cargos.
Há quem ainda defenda que as sanções internacionais agora divulgadas sejam essas sim uma tentativa de ingerência e de influenciar o resultado das eleições presidenciais que se vão realizar no próximo domingo na Rússia.