Dados foram usados pela consultora britânica Cambridge Analytica, que trabalhou para a campanha de Donald Trump em 2016
Questionado pelo Congresso dos Estados Unidos e pelo parlamento do Reino Unido, o Facebook diz estar a investigar, de forma "interna e externa", a fuga de dados de mais de 50 milhões de utilizadores da rede social em território norte-americano.
Os dados em questão foram obtidos em 2014 pela consultora britânica Cambridge Analytica que, segundo revelaram no sábado os jornais The London Observer e The New York Times, usou a informação para elaborar um programa informático para prevêr e tentar influenciar eleitores nas presidenciais de 2016 nos Estados Unidos. A Cambridge Analytica foi contratada, nesse ano, por mais de 6 milhões de dólares pela campanha de Donald Trump.
A fuga de dados foi revelada, em detalhe, ao jornal britânico The Guardian por Christopher Wylie, ex-colaborador da Cambrigde Analytica, que afirma ter "contruído a ferramenta de guerra psicológica de Steve Bannon" (ex-diretor de campanha do atual presidente dos EUA).