Atentado da autoria de um marroquino de 26 anos fez 4 mortos e 15 feridos
O português que foi dado como morto pelas autoridades francesas, no ataque desta sexta-feira, em Trèbes, no sul da França, afinal etá vivo, confirmado entretanto pelo Secretário de Estado das Comunidades, José Luís Carneiro.
O ataque provocou quatro mortos e quinze feridos, um deles em estado grave (o português).
O ataque foi da autoria de um marroquino de 26 anos que disse estar ao serviço do Estado Islâmico.
Durante o ataque, um dos agentes policiais trocou de lugar com um dos reféns, deixou um telemóvel ligado enquanto estava no interior do supermercado, o que veio a ajudar a que a operação terminasse.
O autor acabou por ser abatido pela polícia e o agente oficial acabou por não resistir aos ferimentos provocados pelo atacante.
O atacante já tinha sido investigado pelas autoridades francesas mas não estava referenciado como um caso de radicalização.
Gerard Collomb, Ministro do Interior da França, disse aos jornalistas que "chegou a haver investigação" ao autor,mas que "não havia" sinais de "radicalização", e que o atacante "agiu de repente, quando já estava sob vigilância."
Durante o ataque, que durou algumas horas, o autor exigiu a libertação de Salah Abdeslam, considerado um dos responsáveis pelo ataque terrorista de Novembro de 2015, em Paris.