Familiares de independentistas catalães pedem apoio ao Parlamento Europeu

Familiares de independentistas catalães pedem apoio ao Parlamento Europeu
Direitos de autor REUTERS/Fabian Bimmer
De  Ana LAZAROIsabel Marques da Silva
Partilhe esta notíciaComentários
Partilhe esta notíciaClose Button

Familiares de independentistas catalães que estão detidos e exilados foram recebidos no Parlamento Europeu, em Bruxelas, segunda-feira, para pedirem apoio contra o que consideram serem violações dos direitos humanos em Espanha, um Estado-membro da União Europeia.

PUBLICIDADE

Familiares de independentistas catalães que estão detidos e exilados foram recebidos no Parlamento Europeu, em Bruxelas, segunda-feira, para pedirem apoio contra o que consideram serem violações dos direitos humanos em Espanha, um Estado-membro da União Europeia.

Montserrat Puigdemont, irmã do ex-presidente do governo Carles Puigdemont, disse que "há crianças pequenas, pais já idosos que têm de se deslocar a prisões que ficam a 600 km das suas casas. No caso dos que estão no exílio, são mais ou menos 1300 km. A nossa vida quotidiana está cada vez mais complicada".

Carles Puigdemont exilou-se na Bélgica, mas feu uma viagem à Finlândia e acabou por ser detido na Alemanha, quando passava a fronteira de carro, no domingo.

O sistema judicial alemão aceitou, em 2015, 80% dos mandados europeus de detenção, demorando, em média, 42 dias a tomar a decisão.

Mas Christoph Safferling, advogado alemão especialista em direito internacional alerta para uma possível politização da justiça, argumentado que "não se deve usar o mandado europeu de detenção para forçar outro Estado-membro a cooperar num processo que é sobretudo uma discussão política, argumentado que é uma questão de administração interna de justiça".

Esta segunda-feira, o tribunal de primeira instância de Neumünster decidiu manter na prisão Puigdemont, enquanto decide sobre a ordem de detenção europeia emitida pelas autoridades espanholas.

Partilhe esta notíciaComentários

Notícias relacionadas

Separatistas detidos seguem para prisões na Catalunha

Procuradoria alemã considera que Puigdemont representa "risco de fuga"

Puigdemont renuncia a lutar pela presidência da Catalunha