Carles Puigdemont fez a anúncio através de um vídeo divulgado nas redes sociais
Quatro meses depois de fugir à justiça espanhola, pela qual é acusado nomeadamente de rebelião e sedição, Carles Puigdemont renunciou esta quinta-feira a partir de Bruxelas, onde se encontra refugiado, a lutar por um novo mandato como presidente da Catalunha.
O ex-presidente catalão fez o anúncio num vídeo difundido através das redes sociais, explicando que pretende, com a decisão, facilitar a formação de "um governo o mais rápido possível".
Uma decisão tomada poucas horas depois do parlamento catalão ter aprovado uma resolução que defendia Puigdemont com "candidato legitimo à presidência da Generalitat", o executivo regional.
A maioria parlamentar mostrou-se também favorável à "criação de uma Catalunha como Estado independente", apesar de não ter ratificado a declaração de independência, votada e aprovada a 27 de outubro de 2017.
Puigdemont propôs como candidato do "Juntos pela Catalunha", formação que lidera, o "número dois" Jordi Sànchez, que se encontra atualmente em prisão preventiva.