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Presidente da Ryanair defende recuo britânico no Brexit

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Direitos de autor  REUTERS/Gleb Garanich
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De João Paulo Godinho com LUSA
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Michael O'Leary defende que a saída da União Europeia vai ter consequências graves para o tráfego aéreo.

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O presidente executivo da Ryanair, Michael O'Leary, apelou a uma reversão britânica no processo de saída da União Europeia. O líder da companhia aérea low cost deu uma conferência no Estoril e alertou para os riscos do 'Brexit' no tráfego aéreo.

Em causa pode estar a continuidade britânica no regime de céus abertos, o que, em última instância, pode comprometer os voos entre o Reino Unido e o resto da Europa.

"Se o Reino Unido deixa a União Europeia num Brexit duro e sem acordo, os voos entre o Reino Unido e a Europa param. Porque a Grã-Bretanha terá de deixar o regime de céus abertos também. Não é algo voluntário, se deixas a União sem acordo, deixas o regime. E isso significa o fim dos voos."

O presidente da transportadora aérea irlandesa assumiu que o anunciado acordo de transição previsto pela maioria dos especialistas, cuja entrada em vigor seria a partir de abril de 2019, deverá permitir que as pessoas não notem grandes diferenças.

No entanto, O'Leary garante que o Reino Unido vai deixar de ter influência na Europa, mantendo uma elevada fatura a pagar para manter os direitos atuais.

"O Reino Unido vai continuar a pagar à União Europeia, vai continuar a obedecer a todas as regras. Simplesmente vão deixar de ter poder. Por isso, a Grã-Bretanha vai ficar numa posição pior durante o acordo de transição, só que as pessoas não vão notar. E isso é um período perigoso para o Reino Unido e a Europa", frisou.

O fim do Brexit está marcado para o dia 29 de março de 2019.

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