Pelo menos 30 pessoas, onde se incluem polícias, um adolescente e um jornalista, morreram durante os protestos, dos últimos dias, contra o Governo de Daniel Ortega.
Centenas de pessoas marcharam, pelas ruas de Manágua, a capital da Nicarágua, a exigir justiça para as 30 mortes que ocorreram durante os protestos contra o Governo, nos últimos dias.
Os manifestantes exigiram a demissão do presidente Daniel Ortega.
"Hoje foi a vez da minha família. Foram os meus sobrinhos. Isso fez com que viesse aqui para dizer ao Governo de Daniel Ortega para sair. Não queremos mais ditadura neste país, nem mais derramamento de sangue", pede uma manifestante cujos sobrinhos foram assassinados.
De acordo com as organizações governamentais e com a Cruz Vermelha da Nicarágua, pelo menos 30 pessoas morreram, onde se incluem polícias, um adolescente e um jornalista.
Cerca de 430 pessoas ficaram feridas e mais de 200 manifestantes foram detidos ou estão desaparecidos.
As autoridades libertaram, na terça-feira, alguns estudantes de forma a reduzir a tensão no país que começou, na semana passada, quando o Parlamento aprovou uma reforma da segurança social, promovida pelo Governo de Daniel Ortega.
Mais tarde, o presidente anunciou que a legislação da discórdia foi revogada.