Santos Silva quer prosseguir com "geringonça"

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"Damo-nos bem com esta fórmula de governação que foi, num certo sentido, revolucionária na democracia portuguesa", declarou o responsável diplomático português.

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O atual acordo governativo à esquerda em Portugal é para continuar- quem o afirma é o número dois do governo, Augusto Santos Silva. Em entrevista à TSF, o ministro dos Negócios Estrangeiros explicou porquê.

"Merecemos ver renovado o nosso mandato. Queremos continuar a governar e cremos que merecemos a renovação da confiança da parte do eleitorado. E, em segundo lugar, queremos renovar a fórmula de governação. Damo-nos bem com esta fórmula de governação que foi, num certo sentido, revolucionária na democracia portuguesa porque acabou com um dos tabus mais persistentes da democracia portuguesa. O tabu de que só o PS, o PSD ou o CDS podiam ser partidos de governo", declarou.

Quanto à nomeação de um novo embaixador angolano em Lisboa, depois de João Lourenço ter afastado recentemente José Marcos Barrica, Santos Silva confirma que já sabe quem será o sucessor, mas que não lhe cabe acrescentar mais nada sobre isso.

"Quem decide a representação diplomática de um país é esse próprio país e mais ninguém. É um dos elementos mais importantes da sua soberania. E, portanto, a Angola o que é de Angola. Angola é que tem de decidir quando muda os seus embaixadores, que embaixadores coloca onde, quando é que faz a transição... E nós temos de respeitar escrupulosamente esse elemento que é da soberania de um país terceiro, ainda por cima um país muito próximo, muito amigo de Portugal", afirma o responsável diplomático.

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