Jornalistas são os novos alvos dos atentados

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De  Miguel Jorge Dias
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10 jornalistas morreram, na capital afegã, quando se deslocaram para o local do primeiro atentado. Ao todo, 25 pessoas morreram e cerca de 50 ficaram feridas. O jornalista da euronoews Masoud Imani Kalesar estava no local.

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O duplo atentado de segunda-feira, em Cabul, veio mostrar que agora os jornalistas são, também, os alvos dos grupos extremistas como o Estado Islâmico.

10 jornalistas morreram, na capital afegã, quando se deslocaram para o local do primeiro atentado.

Ao todo, 25 pessoas morreram e cerca de 50 ficaram feridas.

O jornalista da euronoews Masoud Imani Kalesar estava no local. "Há três dias estava com um grupo deles. Nós estávamos numa guarnição num subúrbio de Cabul, a filmar com os Comandos - eles supostamente são os melhores dos melhores... É suposto lutarem contra os Talibãs e os extremistas no Iraque. Estávamos lá a filmar, juntos. A falar... Tudo muito amigável. Um deles, Yar Mohammad, estava entre os jornalistas que perderam a vida."

O jornalista da euronews refere, ainda que estava em Cabul para saber junto dos principais oficiais afegãos e à população como é que depois de se gastarem "milhões de dólares, milhares de soldados caíram e milhares de civis perderam as suas vidas... Então, quem é responsável por manter e estabelecer a segurança no país?", questiona.

Masoud conta ainda que os civis vivem em constantes sobressalto, "eles dizem que todas as manhã saem de casa, mas não têm certeza de que voltarão vivos à noite."

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