As polémicas e escândalos em Hollywood levaram os organizadores do Festival de Cannes a optar por outra estratégia, deixando de fora a maioria dos filmes dos EUA.
Os escândalos, que invadiram a indústria cinematográfica dos EUA, Hollywood no centro, acabaram por ter alguma influência no Festival de Cinema de Cannes que, este ano, se virou mais para outras paragens:
"A indústria cinematográfica está num verdadeiro ponto de transição, e isso sentiu-se em Cannes. Há um novo tipo de nervosismo em Hollywood, as campanhas do Metoo e Times Up são questões que passaram para os filmes e que estão presentes de várias maneiras. A competição, em termos de filmes de Hollywood, americanos, foi muito leve, apenas um filme foi apresentado o "Solo: A Star Wars Story". Portanto acabou por ser uma vitrina para realizadores, para o cinema de todo o mundo que talvez, normalmente, não tivesse tanta expressão em Cannes, como este ano. Como resultado, tivemos uma competição incrivelmente diversa, com preponderância, para os realizadores asiáticos", explica o crítico de cinema do Telegraph, Robbie Collin.