O "chef" e apresentador norte-americano foi encontrado morto num hotel da Alsácia, em França. Ter-se-á suicidado.
Era um "bad boy" da cozinha. Tinha uma personalidade especial, mas gostávamos todos dele.
Diretor-Geral do Grupo Bocuse
Era muito mais que um cozinheiro: Um comunicador nato, capaz de falar sobre os prazeres da comida e das viagens num restaurante de luxo com estrelas Michelin ou numa tasca suja e barata em qualquer uma das sete partidas do mundo que visitou, Anthony Bourdain, autor dos programas "No Reservations" e "Parts Unknown", morreu aos 61 anos em França, de suicídio.
Morre cinco meses depois do francês Paul Bocuse, outra grande figura da cozinha. Jérôme Bocuse, filho do famoso chef e gerente do grupo empresarial fundado pelo pai, recordou Bordain em exclusivo para a euronews.
"Era um homem fora do comum, um chef excepcional, com provas dadas. Sobretudo, fez-nos descobrir o mundo, a gastronomia do mundo, os cozinheiros do mundo. Uma espécie de aventureiro. Vamos ter saudades dele e dos programas dele. Era uma figura à parte, um pouco o bad boy da cozinha. Tinha uma personalidade especial, mas gostávamos todos dele", diz o diretor-geral do Grupo Bocuse.
Bourdain foi encontrado morto pelo amigo (também chefe de cozinha) Éric Ripert no quarto de um hotel perto de Colmar, na Alsácia, onde estava a gravar um episódio de "Parts Unknown", o programa que apresentava no canal CNN. Os programas que fez na televisão valeram-lhe vários Emmys e outros prémios. Deixa uma filha, foi casado duas vezes e era atualmente companheiro da atriz e realizadora Asia Argento.
Homenagem deixada no Facebook por Ljubomir Stanisic, outro "indomável" que sabe juntar a arte da cozinha à de comunicar.