E depois do acordo

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A Grécia e a Macedónia alcançaram um acordo histórico, mas parece haver dúvidas em relação a algumas áreas do entendimento e ao longo caminho, com vários obstáculos, que falta percorrer para pô-lo em prática.

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A Grécia e a Macedónia alcançaram um acordo histórico ao fim de 27 anos de disputas, mas parece haver dúvidas em relação a algumas áreas do entendimento e ao longo caminho, com vários obstáculos, que falta percorrer para pô-lo em prática.

O acordo inclui vários pontos-chave como o nome da antiga república jugoslava que passa a ser República da Macedónia do Norte e que vai ser usado a nível doméstico e internacional.

Nos passaportes, no que respeita à nacionalidade, será acrescentado cidadão da República da Macedónia do Norte.

A língua será designada como macedónia, mas de origem eslava.

Uma vez que o Parlamento macedónio ratificar o acordo e revir a Constituição, Atenas vai retirar as objeções quanto à adesão da antiga república jugoslava à União Europeia e à NATO.

A assinatura do acordo dever ser feita pelos ministros dos Negócios Estrangeiros dos dois países nos próximos dias. Depois, ainda este mês, o Parlamento macedónio deve ratificar o acordo. Em seguida, o Governo grego enviará uma carta à União Europeia e à Nato.

A Macedónia deve ser depois convidada para as cimeiras da União Europeia, para iniciar as conversações de adesão, e da NATO.

Entre setembro e dezembro, o primeiro-ministro deve cumprir a promessa de realizar um referendo.

Faltará depois que o parlamento macedónio cumpra a revisão constitucional e o Parlamento grego ratifique o acordo.

A ratificação do acordo pelos 28 membros da NATO pode demorar 24 meses.

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