Valência recebe migrantes do Aquarius

Valência recebe migrantes do Aquarius
Direitos de autor 
De  Euronews
Partilhe esta notíciaComentários
Partilhe esta notíciaClose Button
Copiar/colar o link embed do vídeo:Copy to clipboardCopied

Presidente do município Joan Ribó diz que a prioridade são as pessoas e os direitos humanos.

PUBLICIDADE

O gabinete do novo presidente do governo espanhol Pedro Sánchez anunciou na semana passada que o porto de Valência iria receber o navio Aquarius, que se encontra à espera de permissão para atracar na Europa depois do resgate de 630 migrantes no Mediterrâneo.

De acordo com o presidente do município Joan Ribó, "o simbolismo da iniciativa é grande. Antes de mais significa que para nós a prioridade são as pessoas e os direitos humanos. As questões financeiras e económicas vêm depois. Compreendemos que estas pessoas estão em risco de sofrer uma catástrofe humana e pensámos que a prioridade é receber os migrantes e ver depois como lidar com a situação."

"Penso que fizémos bem, muito bem,” disse Joan Ribó. “Quizemos propor mudancas e alterações à política de migração, pareceu-nos uma questão importante. Valência quer ser um refúgio, tal como Barcelona, Madrid e outras cidades espanholas e teve agora a oportunidade de o ser. Estamos felizes, satisfeitos e excitados com a vinda das pessoas," acrescentou.

Ao contrário da Espanha, em França a situação é um pouco diferente. De acordo com uma sondagem recente, 56% da população mostra-se a favor da decisão de não permitir a frota Aquarius de atracar na França. A certa altura, a ilha de Córsega ofereceu os seus portos ao navio mas esta opção foi depois abandonada.

Será interessante ver como a situação dos 630 migrantes do Aquarius se irá desenrolar nos próximas semanas e mesmo meses, já que o processo será longo.

A questão da migração revela-se assim muito sensível e divisiva, e longe de terminar.

Partilhe esta notíciaComentários

Notícias relacionadas

Valência apresenta as “chaves” do turismo sustentável

Aquarius forçado a parar

Um arquiteto juntou-se a 17 famílias e nasceu a primeira cooperativa de habitação em Madrid