Supremo aprova decreto que impede entrada de cidadãos de países muçulmanos

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Direitos de autor REUTERS/Leah Millis
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De  Rodrigo Barbosa com AFP
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Supremo Tribunal deu "luz verde" a polémico decreto de Donald Trump que impede entrada nos EUA de cidadãos de vários países, essencialmente de maioria muçulmana

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É uma importante vitória para a política anti-imigração de Donald Trump, depois de uma longa batalha judicial.

O Supremo Tribunal - com cinco juízes conservadores contra quatro progressistas - validou a terceira versão do polémico decreto avançado pelo presidente norte-americano em janeiro de 2017, uma semana depois de entrar em funções, que proíbe a entrada nos Estados Unidos, de forma permanente, de cidadãos de vários países, essencialmente de maioria muçulmana.

Trump reagiu rapidamente no Twitter, exprimindo com um "Wow" a surpresa e alegria face à decisão.

A versão do texto validada pela máxima instância fecha as fronteiras a cerca de 150 milhões de pessoas, provenientes do Iémen, da Síria, da Líbia, do Irão, da Somália e da Coreia do Norte.

O Supremo Tribunal considerou que a lei, denunciada pelos opositores como um "decreto antimuçulmano", não representa uma discriminação com base na religião e, portanto, não é contrária à Constituição dos Estados Unidos. O juíz John Roberts, que presidente a instância, afirmou que Trump apenas fez um uso legítimo da suas prerrogativas em termos de imigração.

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