Polónia e Comissão Europeia: braço-de-ferro continua

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Ex-presidente do país Lech Wałęsa deu a cara contra a decisão do atual governo

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De costas voltadas, Polónia e Comissão Europeia não chegam a acordo no que toca à reforma judicial aplicada pelo governo de Varsóvia.

As manifestações contra a decisão aumentam e até uma das mairoes figuras da história da política do país se juntou: Lech Walesa, tal como milhares de pessoas, deu a cara pela democracia, que diz não estar a ser cumprida.

Reuters
Lech Wałęsa numa manifestação em VarsóviaReuters

Nem o país se conforma nem tampouco a presidente do Supremo tribunal de justiça,  Malgorzata Gersdorf, a qual tinha até esta quarta-feira para abandonar o escritório e não o fez: desafiou o governo e foi trabalhar.

À saída do tribunal foi aplaudida e disse que estava "apenas a defender a lei" em que acredita.

Reuters
Malgorzata Gersdorf à saída do tribunalReuters

Tal como Gersdorf estão mais dez juízes na mesma situação, depois do governo polaco impôr uma reformar imediata a todos os juízes do Supremo com mais de 65 anos.

Para Varsóvia, a medida traz mais clareza aos tribunais e serve para afastar profissionais da era do comunismo. A comissão europeia acusa o país de estar a influenciar a independência dos tribunais, o primeiro-ministro do país acusa a liberdade para responder à comissão. Diz que pode "criar o sistema que quiser de acordo com aquilo em que acredita". 

Varsóvia tem um mês para responder aos pedidos oficiais da UE.

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