Justiça alemã condena neonazi a prisão perpétua

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De  Luis Guita
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A sobrevivente do grupo terrorista neonazi alemão NSU, Beate Zschäpe, foi condenada a prisão perpétua pelo assassinato de dez pessoas.

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Beate Zschäpe, a sobrevivente do grupo terrorista neonazi alemão NSU (Nacional Socialista Clandestino) que assassinou nove imigrantes e um polícia na Alemanha, entre 2000 e 2007, foi condenada a prisão perpétua por um tribunal de Munique.

Após mais de cinco anos de processo, em que quatro colaboradores do grupo também foram julgados, o tribunal considerou Beate Zschäpe culpada pelos dez assassinatos perpetrados pelo grupo neonazi, apesar de Zschäpe não ser a autora material de nenhum deles.

Durante 13 anos Zschäpe e os dois neonazis Uwe Mundlos e Uwe Böhnhardt viveram clandestinamente como trio de extrema-direita. Mundlos e Böhnhardt mataram nove imigrantes e um policia, realizaram 15 assaltos e três atentados à bomba.

Os dois neonazis suicidaram-se em 2011 quando foram cercados pela polícia após o último assalto a um banco.

Os quatro colaboradores do grupo terrorista neonazi foram condenados a penas entre os dois anos e meio e os dez anos por crimes como associação a uma organização terrorista e fornecimento das armas com que o grupo de extrema-direita cometeu os dez assassinatos.

Zschäpe, de 43 anos, está desde há sete anos em prisão preventiva. Entregou-se à policia quatro dias após os dois companheiros se suicidarem e queimar o espaço que partilhavam em Zwickau.

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