A União Europeia pediu o "fim imediato" da violência na Nicarágua e exigiu o desmantelamento de grupos armados irregulares. A declaração foi feita durante a reunião com os países da Comunidade de Estados Latino-Americanos e Caraíbas, terça-feira, em Bruxelas.
A União Europeia pediu o "fim imediato" da violência na Nicarágua e exigiu o desmantelamento de grupos armados irregulares.
A declaraçãofoi feita durante a reunião com os países da Comunidade de Estados Latino-Americanos e Caraíbas, terça-feira, em Bruxelas.
A chefe da diplomacia europeia, Federica Mogherini, ofereceu a mediação do bloco para acompanhar o processo de diálogo, "a fim de avançar para um processo eleitoral democrático".
A União também anunciou ajuda humanitária no valor de 300 mil euros, para "facilitar o tratamento hospitalar dos feridos" em atos de violência, e decidiu reforçar o apoio aos ativistas dos direitos humanos.
A crise na Nicarágua não estava na agenda oficial, mas o agravamento da situação levou ao seu debate durante a reunião com os 33 países deste bloco.
Os Estados Unidos também criticaram "fortemente" o presidente nicaraguense, nomeadamente o ataque das forças pró-governo, esta terça-feira, contra a cidade de Masaya.
"A violência e o derramamento de sangue iniciado pelo governo devem parar imediatamente, o mundo está a ver", disse Francisco Palmieri, alto funcionário do Departamento de Estado dos EUA encarregado dos Assuntos das Américas.