A pesquisa por pessoas desaparecidas está agora concentrada no mar.
O governo grego tem "sérias suspeitas" de que o incêndio que devastou os arredores de Atenas começou por fogo posto.
O último balanço dá conta de 85 mortos confirmados. O número de desaparecidos continua por identificar.
As equipas de salvamento procuram sobreviventes nas casas destruídas pelas chamas, acompanhadas por familiares das vítimas.
Kostas Tournaditis não sabe o que aconteceu ao irmão. Tem poucas esperanças. Acredita que morreu no mar quando tentava fugir dos incêndios:
"Ele está no mar mas são poucas as hipóteses de estar vivo. Desidratação, as correntes... O meu irmão é um nadador e um alpinista de montanha como eu. O vento às 10 horas da noite vinha de oeste, o que significa que uma pessoa pode ter sido levada duas ou três milhas para além da costa".
O comando de operações no terreno anunciou que as equipas formadas por bombeiros e soldados vão continuar a patrulhar as áreas de Rafina, Neos Voutzas e Mati, à procura de todas as pessoas desaparecidas.