Europa aperta o cerco aos véus

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Vários países do velho continente interditaram o uso de véus que tapem o rosto de forma integral (burca e niqab) ou parcial. O debate voltou a reacender-se com as polémicas declarações do antigo chefe da diplomacia britânica, Boris Johnson

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O uso da burca, que tapa até os olhos com recurso a uma rede, e do niqab, que cobre o corpo e a cabeça mas deixa os olhos à vista, gerou polémica em vários países da Europa e acabou por ser regulamentado.

Foi assim na Áustria, em 2017, onde uma lei impôs que os rostos devem estar visíveis do queixo até ao fim da testa.

No início deste mês entrou em vigor na Dinamarca a lei que proíbe o uso do véu islâmico integral que oculte o rosto, em lugares públicos. A infração vale uma multa de pouco mais de cem euros e em caso de repetição poderá superar os mil euros.

Antes a medida já tinha chegado a França. Quem desafiar a interdição do uso do véu integral arrisca uma multa de 150 euros.

Seguiu-se a Bélgica, onde a legislação impede o uso de qualquer artigo que obscureça a identidade.

A Holanda impôs regras, como no país vizinho, mais tarde. A burca e o niqab estão proibidos em transportes públicos, instituições de ensino, hospitais e edifícios governamentais, mas a interdição não se aplica às ruas. Também é proibido circular com máscaras de esqui.

A Alemanha adotou uma lei que proíbe parcialmente o uso do véu integral. Aplica-se aos funcionários públicos.

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