Greve dos ferries na Grécia

Greve dos ferries na Grécia
De  Patricia Tavares
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Todos os ferries atracados. É a primeira greve oficial na Grécia desde a saída dos planos de ajuda da União Europeia , a 21 de agosto.

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Todos os ferries atracados. É a primeira greve oficial na Grécia desde a saída dos planos de ajuda da União Europeia , a 21 de agosto. Uma greve de 24 horas que impede todos os acessos às ilhas. Uma mobilização organizada Federação Nacional dos Marinheiros, que exige aumentos salariais. Os turistas ficaram em terra.

"Viajámos ontem à noite para Atenas, apanhámos o autocarro até ao porto de Pireaus, na esperança de apanhar o ferry esta manhã mas não havia nenhum barco! Como em Inglaterra: nós temos greves dos comboios e vocês dos ferries", disse um turista.

Os marinheiros pretendem ver um aumento para compensar anos de cortes salariais implementados durante a austeridade. Argumentando que os empregadores viram um aumento nos lucros nos últimos anos e podem compensá-los pelos sacrifícios feitos durante a crise.

"Para o salário médio de um marinheiro grego exigimos um aumento de cerca de 80 € / mês. Um aumento de 5%. os nossos patrões não o concedem e oferecem apenas o salário mínimo. É preciso entender que os marinheiros não trabalham 12 meses por ano. Só trabalham 5 -7 meses/ano, explicou o representante do sindicato dos marinheiros, Lefteris Saridakis.

"Esta é a primeira greve desde que a Grécia saiu do programa de resgate. Os trabalhadores marítimos estão preparados para continuar os protestos, caso os armadores não atendam aos seus pedidos, conclui o jornalista da euronews, Michalis Arampatzoglou, no Porto do Pireaus.

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